A justiça existe no mundo? Uma questão filosófica, mas a resposta para ela pode mudar completamente o mundo. Se sim, como funciona? Se não, então como viver em um mundo tão cruel e injusto?
Cada membro da sociedade, mais cedo ou mais tarde, enfrenta desigualdade, brincadeiras desonestas, grosseria e crueldade. Em tais momentos, somos confrontados com uma escolha entre o bem e o mal. Tudo o que nos mantém são princípios morais, fé na justiça. E cada um tem sua própria fé.
Bem e mal
Apesar de todo mundo considerar o bem como base de uma vida boa, quase ninguém desdenha de usar métodos francamente maus para alcançar seus objetivos. Mas todos sabem que, assim que esses atos secretos do mal se tornarem comuns, o mundo mergulhará no caos.
Precisamos de bondade para manter a ordem, para uma vida feliz e justa. Ninguém quer viver em um mundo mau e cruel, ninguém quer ver seus filhos em um mundo assim. É por isso que não gostamos de guerra, violência e armas mortais.
O mal entra facilmente em nossas vidas. À medida que a qualidade de vida piora, seus instintos animais despertam nas pessoas. Falando em animais, não dizemos que todos os animais são maus. Os animais não mordem por causa de um caráter ruim, mas por uma questão de sobrevivência, proteção. As pessoas não mostram violência de uma vida boa. Pelo contrário.
Mas as boas ações dependem apenas de nós mesmos. A raiva do ofensor não depende da educação, mas a educação determina o sentimento de gratidão, o senso de dignidade e o sentimento de simpatia. Nós somos os criadores do bem. Precisa de nós não menos do que precisamos. Vale lembrar.
Duas razões
Milhares de anos atrás, a humanidade começou a procurar significado em fazer boas ações. Justiça universal, inferno e paraíso, carma.
Este último ganhou popularidade particular não apenas entre os budistas, mas em todo o resto do mundo. Mas, além de razões religiosas e filosóficas, há uma razão bem justificada para fazer o bem. Vamos dar uma olhada mais de perto nesses dois aspectos.
Bumerangue Kármico
No budismo, karma é a totalidade das ações humanas e suas conseqüências, que determinam o destino e a natureza de seu novo nascimento, a reencarnação. Se o cristianismo motiva o bem indo ao céu, e não ao inferno, o budismo inspira o renascimento em uma família feliz e próspera.
A popularidade da visão cármica da virtude é explicada pela popularização do conceito de renascimento, reencarnação. Sem regras e leis, a reencarnação preferiria ter um efeito negativo. Faça o que quiser – de qualquer maneira, na próxima vida, tudo começará de novo.
Mas o karma traz significado positivo ao renascimento. Quanto mais boas ações estiverem presentes nas ações de uma pessoa, mais feliz ela ficará em sua próxima vida. Nesse sentido, a motivação é mais confortável, porque é mais fácil imaginar-se feliz em sua próxima vida do que representar o céu e o inferno.
Mas o karma foi além e alcançou aqueles que não acreditam no renascimento. Tendo evoluído para a lei do bumerangue, o karma tornou-se ainda mais próximo. Agora, as consequências de nossas ações não serão ultrapassadas na distante e misteriosa próxima vida, mas amanhã.
Por que a lei do bumerangue é perfeita? O fato de que alguém quer acreditar em sua existência. Não há evidências científicas de que o bem e o mal estejam voltando para nós, mas apenas uma regra universal faria sentido em um mundo cheio de justiça.
A principal regra de Confúcio “Não faça aos outros o que você não deseja para si mesmo” ilustra perfeitamente toda a essência do bumerangue cármico. E mesmo que, de fato, tudo isso seja uma invenção dos sonhadores morais, a fé nessas invenções já nos torna pessoas melhores.
Bondade racional
O que fazer para aqueles que acreditam em uma abordagem científica, e não em karma e renascimento? Continue acreditando na racionalidade! Boas ações fazem uma enorme diferença na manutenção da ordem neste mundo. Amizade, amor, justiça. Tudo isso repousa apenas na bondade, cuidado e simpatia.
Quando você está se perguntando por que é importante fazer boas ações na vida, lembre-se de todas as coisas boas deste mundo. Nenhuma das coisas que você mencionou pode existir sem a bondade e o amor que criamos a nós mesmos.
Se você não acredita que não pode ver e seguir, pense em hormônios. Quando fazemos algo de bom, trazemos alegria a amigos e estranhos, o hormônio da felicidade se destaca. Por isso, adoramos dar presentes e apresentar surpresas inesperadas.
Dando alegria aos outros, nos alegramos. Como resultado, duas pessoas estão de bom humor. Não é segredo que é um bom humor que nos inspira a fazer algo de bom, útil e agradável. O hormônio da felicidade é o melhor motivador. Por estar de mau humor, é difícil criar algo novo e bonito.
O bem salvará o mundo
Bom tem uma reação em cadeia. Lembre-se do belo desenho animado “Just Like That”, onde um buquê, apresentado assim, trouxe alegria e felicidade a todos os habitantes da floresta. Na vida real, tudo acontece da mesma maneira, você só precisa tentar.
Além do sentimento de beleza e estética, temos um sentimento de bom e positivo. A bondade é criada na pessoa desde o nascimento, mas é necessário manter esse sentimento na idade adulta.
Todos os dias nos deparamos com a oportunidade de fazer uma boa ação. Não se segure, faça. Participe de um movimento voluntário, doe comida para animais de rua, vá para um dia de trabalho comunitário ou, pelo menos, ligue para seus pais e diga que os ama.
Pode não salvar o mundo do mal, mas uma pequena gota de sua bondade fará pelo menos este mundo um lugar melhor e mais brilhante. Deixe o bem entrar em sua vida, assim como você deixa a luz do sol entrar no seu quarto. Com boa vida é muito mais agradável e confortável. Sem exceção.